Apesar do pré-natal ser um pouco mais cuidadoso nos três primeiros meses, a escolha pelo parto não é diferente para as gestantes que fizeram FIV
Depois de percorrer a longa jornada até o positivo, os futuros papais e mamães que engravidaram por meio de fertilização in vitro (FIV) começam a planejar a chegada do bebê. É verdade que os três primeiros meses de gravidez requerem um pré-natal um pouco mais cuidadoso. Essa atenção é necessária porque o suporte hormonal continua durante o período inicial de gestação. No entanto, após as 12 semanas o pré-natal segue como qualquer outro, com os mesmos cuidados.
Mas e o tão desejado encontro com o bebê: será que quem fez FIV pode ter parto normal? Pode, sim! A princípio, a forma como a mulher engravidou, naturalmente ou com a ajuda de alguma técnica de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a FIV, não interfere na opção pela via de parto. Ou seja, se a gestação correr bem, o bebê e a gestante estiverem bem, não há contraindicação para o parto normal.
FIV: parto normal ou cesárea?
É importante que os futuros pais que passaram pela sinuosa jornada da reprodução assistida sintam-se seguros e acolhidos pela equipe médica que irá atendê-los no tão aguardado momento do parto.
Por ser uma gravidez que envolve muitos sentimentos e, às vezes, frustrações anteriores, uma vez que a ampliação da família só foi possível por um tratamento de reprodução, é normal que a gravidez pós-FIV seja cercada de preocupações. No entanto, a forma como a gravidez ocorreu por si só não influencia em nada na hora da escolha da via de parto, normal ou cesárea.
De modo geral, a cesariana é indicada quando há algum risco ao bem-estar materno e fetal. Isso quer dizer que a o parto cirúrgico pode ser recomendado quando há riscos para a mãe e / ou para o bebê. Se estiver tudo bem, o parto normal deve ser, inclusive, incentivado pelo obstetra, já que traz inúmeros benefícios tanto para o bebê quanto para a gestante.