Doação de
gametas

A doação de óvulos, espermatozoides e embriões às vezes é essencial para a concretização dos planos de ter filhos, tanto para casais que não podem realizar o tratamento com gametas próprios como para casais homoafetivos e pessoas solteiras que desejam ter filhos de maneira independente.

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Quando a doação de óvulos é indicada?

A doação de óvulos é indicada devido a diminuição da reserva ovariana em decorrência da idade avançada e em casos de falência ovariana prematura como melhor opção para a obtenção de uma gravidez saudável. Também é indicada no tratamento de casais homoafetivos masculinos.

No Brasil, a ovodoação respeita as exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe a comercialização de óvulos. O sigilo e anonimato também são obrigatórios, exceto quando ocorre doação familiar com parentesco de até 4º grau (1º grau: pais/filhos; 2º grau: avós/irmãos; 3º grau – tios/sobrinhos; 4º grau: primos), desde que não incorra em consanguinidade.

Como funciona a doação de espermatozoides?

Casais que sofrem com problemas de fertilidade causados por fatores masculinos, mulheres solteiras e casais homoafetivos femininos podem contar com a doação de sêmen para concretizar os planos de ter filhos.

Os doadores são escolhidos em bancos de esperma. A partir da nova Resolução do CFM também é permitida a doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores, desde que não haja consanguinidade. O sêmen doado pode ser utilizado na inseminação intrauterina e na fertilização in vitro, indicadas de acordo com cada caso.

O processo de doação de gametas é seguro?

Sim. Todo o processo respeita as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os doadores passam por uma avaliação genética e realizam diversos exames sorológicos para averiguar a existência de doenças infecciosas.

Como faço para doar meus óvulos?

No Brasil, a doação de gametas é regulamentada pela resolução de número 2.294/21 do Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Lei de Biossegurança. Estas normas estabelecem, entre outras coisas, que a doação de óvulos deve ser obrigatoriamente sigilosa, não podendo ser remunerada e nem apresentar caráter lucrativo ou comercial.

A doação de óvulos pode ser feita de duas maneiras: voluntária ou na chamada doação compartilhada, em que clínica de reprodução humana intermedia um acordo entre a doadora a receptora, para que a mulher que fará a ovodoação tenha parte de seu tratamento custeado pela receptora.